segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pintar poesia







Com letras de fogo
eu pinto poemas
de alma aldeã.

Estrofes tem tintas
que alteram calor

de febre terça

As vezes, tão fortes,
tatuam na vista
penas de Jaçanã

O verso é uma flor,
granada de seda,
tal qual a romã.

Suspensa no galho,
exposta ao tempo,
fruta temporã.

Palavras são grãos
de um tom encarnado
cortando a manha.

O poema é um galho
que prende mistério
feito um talismã.

Chamando o leitor
para com partilhar
tão árduo arfa.

De lutar com as palavras
-que o poeta avisou
ser lutar mais vá.

No entanto poeto
-com tintas que tenho
amor de artesã

Katharina e Bruna!

2 comentários:

  1. Kath e Bruna..
    Gostei muito do blog,estão de parabéns.mas tem um errinho: Compartilhar é junto tá ?
    Beijo de uma amiga que admira muito vocês

    Carol Sad 6 ano A

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