Com letras de fogo
eu pinto poemas
de alma aldeã.
Estrofes tem tintas
que alteram calor
de febre terça
As vezes, tão fortes,
tatuam na vista
penas de Jaçanã
O verso é uma flor,
granada de seda,
tal qual a romã.
Suspensa no galho,
exposta ao tempo,
fruta temporã.
Palavras são grãos
de um tom encarnado
cortando a manha.
O poema é um galho
que prende mistério
feito um talismã.
Chamando o leitor
para com partilhar
tão árduo arfa.
De lutar com as palavras
-que o poeta avisou
ser lutar mais vá.
No entanto poeto
-com tintas que tenho
amor de artesã
Katharina e Bruna!
eu pinto poemas
de alma aldeã.
Estrofes tem tintas
que alteram calor
de febre terça
As vezes, tão fortes,
tatuam na vista
penas de Jaçanã
O verso é uma flor,
granada de seda,
tal qual a romã.
Suspensa no galho,
exposta ao tempo,
fruta temporã.
Palavras são grãos
de um tom encarnado
cortando a manha.
O poema é um galho
que prende mistério
feito um talismã.
Chamando o leitor
para com partilhar
tão árduo arfa.
De lutar com as palavras
-que o poeta avisou
ser lutar mais vá.
No entanto poeto
-com tintas que tenho
amor de artesã
Katharina e Bruna!